quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

compostagem - uma provocação

faço compostagem em casa e no trabalho. com minhocas. adoro-as. já comprei briga com minha antiga housemate por causa delas ( um dia mariana me encarou e seriamente disse que se visse mais uma minhoca dando banda pela casa, seriam elas ou ela - eu teria que escolher!) sorte que nem mariana nem as minhocas sairam de minha vida. por esta introdução, já não estranha mais que eu diga, confesse, que  tenho o maior carino por minha composteira. ok, por composteiras em geral, mas a minha em especial. ela nasceu do núcleo da salada mista, como  uma provocação, quando em um dia aparentemente normal na produtora , preocupados em compostar os residuos organicos, alexandre e eu debatíamos, e nos debatiamos contra a inércia, nossas opções de composteiras. à sugestão de que deveriamos compostar em um engradado plástico - corte seco : plástico? como assim plástico?- pirei! sendo  enfática, como diria fabiana, me apressei em vetar expressamente qualquer experiência em plastico ou qualquer outro polipropisomething. por princípios. imediatamente ele concordou comigo. primeiro passo, descolar qualquer recipiente que fosse de barro, madeira ou outro material organico. acontece que naquela época, o bar ocidente, no prédio ao lado, estava em reformas. certo que acharíamos, junto à preciosa caçamba  de detritos, acostada à calçada, a salvação de nossa lavoura.

obs.1 : gratos ao fiapo barth pela bela caixa de madeira que nos serviu valorosamente até quase desintegrar.

atendida a emergencia, passamos a uma composteira de nosso próprio design. nascia o compromisso de buscar um sistema que nos fosse adequado da mais ampla forma. iniciamos com a seleção de  material, voto facilmente unanime: seria de terracota. importante para a aeraçao do composto, se manteria mais fresquinha para as minhocas. alexandre encarregou-se do design da peça e juntos trabalhamos sua funcionalidade. a mim era importante que pudesse usa-lá na área de serviço de casa, próximo à cozinha e portanto, da origem dos residuos organicos, portanto nem pensar em algo monstrengoso ou que produzisse chorume. e o pote de minhocas, como resolvemos chamá-lo, nasceu com uma estética que sugere e referencia moebius. o proximo passo: a escolha do oleiro. importante que fosse artesanal. mas isso, por si, já é uma outra historia.




obs.2: para alexandre de freitas, designer e ecologista, entre tantas coisas, ver chaosecosmos.blogspot.com




Nenhum comentário:

Postar um comentário